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Diagnóstico Não é Sentença

Diagnóstico Não é Sentença

Você Sabia que Diagnóstico Não é Sentença?

 

Diagnóstico não é sentença! Cada vez mais recebemos pacientes que pesquisam e abrem exames antes de virem ao nosso consultório. Por um lado isso é bom, pois sempre penso que quanto mais esclarecido meu paciente estiver, mais fácil dele aderir ao tratamento e entender a importância das orientações. O lado negativo é que muitos chegam assustados com descrições como, degeneração articular, afilamento da cartilagem, ruptura completa de algum ligamento. Estas alterações que podem ser encontradas no laudo de qualquer paciente às vezes assustam mais do que deveriam.

Diagnóstico Não é SentençaEsclarecer as dúvidas com um profissional que saiba interpretar o laudo é importante para não criar alarmes falsos. Os itens citados no parágrafo anterior não determinam uma condenação do paciente a ter dor para o resto da vida e nem que o paciente nunca mais poderá fazer exercícios. Na maior parte dos casos os pacientes voltam para suas atividades normais com a mesma intensidade com que praticavam antes dos exames com estas alterações tão assustadoras.

Nas mulheres o ângulo Q formado pelos ângulos entre a tíbia e o fêmur já é aumentado em relação aos homens, o que favorece ao aumento da compressão da patela contra o fêmur.

Às vezes uma simples rotação de menos de 1 grau da tíbia, por exemplo, imperceptível para a maior parte das pessoas, poderia causar uma compressão ainda maior da patela contra o fêmur e na mulher é ainda mais comum pelo aumento do ângulo Q, o que levaria a degeneração da cartilagem tanto da patela como do fêmur, assintomática por muito tempo e num certo momento, por uma atividade de sobrecarga de peso ou escada ou por correr uma simples meia maratona, vem à tona a dor e às vezes até edema (inchaço), o que chama a atenção e leva o atleta a consultar um médico.

Diagnóstico Não é Sentença

Nesta situação, muitas vezes o paciente chega a nosso consultório com uma visão muito negativa do quadro e apenas com algumas manobras de terapia manual, realinhamos sua tíbia e a dor diminui de forma surpreendente, o que está longe de “bruxaria” ou “milagre” como alguns pacientes relatam, na verdade é pura biomecânica.

Portanto, a recomendação é não criar falsas desesperanças baseado no laudo do seu exame. Confie no diagnóstico de seu médico, que usará o exame como coadjuvante para determinar o tratamento e confie no seu fisioterapeuta, pois com Terapia Manual, Alongamentos, Exercícios específicos e Eletrotermoterapia, é possível ter ótimos resultados para correr muitos quilômetros, por muitos anos.

Fonte: Webrun

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Artigo Escrito Por:

Cláudio Cotter

Claudio Cotter | CREFITO 30874-F

Instagram: @fisiocorredor

  • Graduação em Fisioterapia pela Universidade Cidade de São Paulo;
  • Especialista em RPG;
  • Formação no Método Busquet;
  • Pós Graduado em Medicina Psicossomática – Associação Brasileira de Medicina Psicossomática;
  • Ex-Fisioterapeuta da Seleção Brasileira Feminina de Futebol (CBF);
  • Colunista do Portal Ativo e Webrun;
  • Ultramaratonista;
  • Consultor da Mizuno segmento running;
  • Sócio-fundador da CM.2 Clínica Multidisciplinar.

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