Abordagem Psicossomática
Hoje são diversas as técnicas que usam a abordagem psicossomática ou Biopsicossocial, algumas delas são: Fisioterapia Psicossomática, Acupuntura, ThetaHealing®, Microfisioterapia, e Nova Medicina Germânica.
A própria dor hoje pode ser considerada como parte de uma memória gerada por somatória de informações captadas pelo cérebro, as quais chamamos de inputs. São diversas as situações que geram estes estímulos como, traumas físicos e psíquicos, doenças que demoram a serem curadas, chamadas doenças crônicas (câncer, artrose, dentre outras) e doenças do sistema musculoesquelético em geral que demoram mais do que 3 meses para serem resolvidas.
Neste processo crônico, pode ocorrer uma somatória de informações que o cérebro acaba registrando como a situação ocorrida (cena), a reação fisiológica (cascata de hormônios e reações orgânica) e a sensação percebida (dor, formigamento, pressão ou contração (rigidez) muscular).
Na maior parte das vezes registramos estas memórias com o objetivo de guardarmos a experiência, como aprendizado, para superar eventos parecidos futuros, mas em alguns casos a doença ou lesão é resolvida ou cicatrizada e o sistema acumulou por tanto tempo a sensação, que não consegue esquecê-la, como uma memória que pode ficar para sempre, caso algum outro estímulo não iniba este padrão neural de inputs.
Este tipo de registro pode ocorrer também em situações traumáticas agudas, como acidentes, mortes de entes queridos ou qualquer situação que tenha impacto emocional pessoal, pois não importa o quanto a situação pareça impactante para as pessoas a sua volta, o importante é o quanto aquela situação seja impactante para a pessoa em questão. Acidente de carro ocorrido com duas pessoas num mesmo carro, por exemplo, para uma das pessoas pode representar um estresse difícil de lidar e para outra pode ser uma situação facilmente superável.
Para estas memórias de dores, formigamentos e sensações desagradáveis em geral que estas técnicas são indicadas. A abordagem psicossomática tem como objetivo inibir estes padrões de memória, tanto no que diz respeito às sensações físicas, como para reprogramar alguns padrões de comportamento que possam estar reforçando estes sintomas.